António Cabrita
António Cabrita ainda é uma novidade para o público brasileiro, mas não para a crítica do Brasil, que acompanha os passos desse importante e irrequieto escritor português. Adelto Gonçalves, doutor em Literatura Portuguesa pela USP-Universidade de São Paulo, afirmou: “Este português de Almada (1959) foi para Maputo (Moçambique) há poucos anos, numa época em que raros lusos se dispõem a ir para a África e os que de lá retornaram choram até hoje o ‘império colonial derramado’. Não se arrependeu, pois encontrou material, o chamado ‘tecido da vida’, para escrever novas e surpreendentes histórias como estas que o leitor brasileiro tem a oportunidade de conhecer”. E Maurício Melo Júnior, que é escritor, crítico e apresentador do programa Leituras da TV Senado, escreveu a respeito do romance "A Maldição de Ondina", que marca a estreia de António Cabrita no Brasil: “António Cabrita traz a capacidade de domar o espírito aventureiro e conservador de Portugal. E isso é o cerne de nossa alma universal”.
Fiodor Mikhailovich Dostoievski
Já na estreia, com "Gente Pobre", publicado quando Dostoievski tinha apenas 25 anos, o crítico mais influente da Rússia, Vassilión Bielínski, vaticinou o surgimento de um gigante da literatura, comparável a Gógol e Pushkin, considerados os maiores escritores da Rússia.
Recebido como “a primeira tentativa de se fazer um romance social” no país dos czares, "Gente Pobre" entretanto já prenunciava a incisiva e subterrânea sondagem psicológica da humanidade ‘humilhada e ofendida’ que se observa em todos os seus romances, e que levou o pai da psicanálise, Sigmund Freud, a considerar "Os Irmãos Karamazov" (1879) a “maior obra da história”.
Caio Porfírio Carneiro
Legenda viva da narrativa brasileira. Legítimo representante da melhor literatura que a crítica convencionou chamar de "nordestina". Depois de José Américo de Almeida, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, foi o autor capaz de despertar o leitor brasileiro para o problema antigo - mas tratado de um ponto de vista completamente novo - do insalubre e degradante mundo das salinas do Nordeste brasileiro, onde o homem é colocado na antecâmara do próprio Inferno.
Ricardo Guilherme Dicke
Considerado um dos melhores romancistas brasileiros por alguns dos principais críticos literários do país. Com "Deus de Caim", Dicke foi um dos ganhadores do Prêmio nacional WALMAP de Literatura de 1967.
Sant ´Ana Pereira
Autêntico representante da moderna ficção amazônica; os romances desse autor paraense expressam o conflito entre a onírica visão de mundo de seus antepassados ameríndios e a racionalidade herdada do colonizador europeu
Edivaldo de Jesus Teixeira
Poesia filosófica, humanista,
existencial e insurrecta. Autor fundamental para se compreender a situação do homem asfixiado pela atmosfera cultural de um país relegado às misérias materiais e morais do capitalismo periférico
Olga Savary
Poeta das águas e do amor, aclamada pela crítica e laureada com os mais importantes prêmios literários do Brasil, entre os quais o Prêmio Jabuti. Uma legenda viva da poesia brasileira.
Marcelo Ariel
Poesia "perigosa". Poesia "metafísica, a partir da realidade da periferia". Poesia que "espalha agonia entre os leitores". Tal é a impressão que o "Tratado dos anjos afogados", livro de estréia de Marcelo Ariel, vem causando na crítica.
Nicodemos Sena
Pelo estilo vigoroso e a temática inspirada na vida das populações marginalizadas da Amazônia (indígenas e caboclos), já foi comparado a grandes ficcionistas brasileiros, como Graciliano Ramos, João Ubaldo Ribeiro, Mário de Andrade e Érico Veríssimo, e a importantes ficcionistas latino-americanos, como o paraguaio Augusto Roa Bastos e o peruano José María Arguedas. Seu primeiro romance, "A Espera do Nunca Mais - Uma Saga Amazônica" (876 pág), conquistou, em 2000, o Prêmio Lima Barreto/Brasil 500 Anos.
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