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Rogerio Guarapiran

Página publicada em: 18/06/2023

Rogerio Guarapiran nasceu em Taubaté-SP (13 de março de 1983). É dramaturgo, músico e produtor cultural. Estudou Letras na Universidade de Taubaté (UNITAU) e Linguística na Universidade de Campinas (UNICAMP). Graduando em Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP). Iniciou no teatro amador em 1998 e fundou, junto com Renan Rovida, o grupo de teatro Pé-de-Couve e a banda Mantra, espaços onde começou a desenvolver sua autoria em teatro e música. Trabalhou como técnico em eletrônica em fábricas e empresas e como educador na rede municipal de Taubaté. (Saiba mais)

Em 2006 mudou-se para São Paulo para se profissionalizar no teatro. Participou do projeto pedagógico da Cia Livre, processo da peça “Vem-Vai, o caminho dos mortos” com dramaturgia de Newton Moreno e direção de Cibele Forjaz. E integrou por seis anos o Círculo de Dramaturgia do Centro de Pesquisa Teatral (CPT), sob a orientação de Antunes Filho. Fez cursos na Escola Livre de Santo André (ELT) e integrou por cinco anos o Teatro Popular União e Olho Vivo (TUOV) atuando junto com César Vieira como dramaturgo e músico. Desde 2007 escreveu para diversos processos colaborativos de teatro de grupo na capital e interior do estado de São Paulo. Destacando os trabalhos: Trupica Coração (2022) da Damião e Cia. de Campinas; Eis-me aqui (2022) da Cia do Trailler de São José dos Campos; 45 graus (2019) do Malì Teatro de São Paulo; Paixão no Circo (2018) do Circo Teatro Guaraciaba de Sorocaba. Na música, é formado em bandolim popular pela EMESP-Tom Jobim; fundador do Clube do Choro Waldir Azevedo, de Taubaté, e produziu dois discos: “Viva o Choro de Taubaté” (2019) e “Humberto Santos, solista aos 80” (2021).

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» Hernâni Donato

Hernâni Donato já foi chamado de "o homem dos sete instrumentos". Isto porque, aos 89 anos de idade, membro da Academia Paulista de Letras, é autor de mais de 70 livros, nos mais variados campos da atividade humana, indo da literatura infanto-juvenil à biografia, da historiografia aos costumes, da pesquisa à divulgação científica. Entre as numerosas traduções que realizou, destaca-se a da "Divina Comédia", de Dante Alighieri, em prosa e para divulgação entre o povo. Mas foi no romance que se deu a perfeita combinação do observador minucioso, na linha do cientista social, com o escritor de estilo claro e elegante. É o autor de "Selva Trágica", "Chão Bruto", "Rio do Tempo", "O Caçador de Esmeraldas" e "Filhos do Destino", sucessos editoriais nas décadas de 1950 e 60. Alguns críticos, como Abdias Lima (“Correio do Ceará”, 2/2/1977, Fortaleza, CE), aproximaram Hernâni Donato de Erskine Caldwell e John Steinbeck, a geração norte-americana da revolta, o Caldwell de "Chão Trágico" e o Steinbeck de "As Vinhas da Ira".