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Meus anos de intimidade com Dostoiévski
Página publicada em: 28/10/2022
Apollinária Prokofievna Suslova R$74,00 (240 pág.)
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"Meus anos de intimidade com Dostoiévski" descortina-nos, por registro do próprio punho de Apollinária Prokofievna Suslova, amante de Fiodor Dostoiévski, aspectos até então desconhecidos da vida sentimental do genial escritor russo. Chega ao Brasil, cento e cinquenta anos depois de sua publicação na Rússia, em primorosa tradução de Luís Avelima, diretamente do russo.
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Suslova foi modelo para os principais personagens femininos dos romances de Dostoiévski. Há traços seus, físicos e de personalidade, por exemplo, em Nastácia Filippovna, de "O idiota", e em Pauline, de "O jogador".
O insuperável monumento literário erigido porDostoiévski tem sido por si só suficiente para nutrir os espíritos mais exigentes, jogando para segundo plano o interesse dos leitores sobre facetas e caracteres da personalidade daquele que o pai da psicanálise, Sigmund Freud, afirmou ser o autor da “maior obra da história”, referindo-se ao romance "Os irmãos Karamazov" (1879). Contudo, justifica-se plenamente a edição brasileira de Meus anos de intimidade com Dostoiévski, uma vez que Apollinária ProkofievnaSuslova não apenas passou como um furacão pela vida de Dostoiévski e daí à sua literatura, como também nos legou, em páginas vivazes e ainda interessantes, um válido mosaico do universo de ideias e costumes da sociedade russa em decomposição, sob o regime czarista. Suslova era a filha mais velha de um ex-servo do conde Cheremetievo, que depois de obter sua liberdade prosperou economicamente, permitindo-se oferecer uma educação de qualidade a seus filhos. Ela pensou em ser médica, mas isso era inconcebível naqueles dias. Acabou se encaixando na sociedade dos jovens rebeldes, ansiosos por liberdade. O tradutor Luís Avelima nos informa que Suslovaera altiva, não aceitava brincadeiras, frivolidade, desrespeito, desdenhava da própria beleza, achava-a supérflua, não tinha qualquer vaidade para se enfeitar. Naquela época, não era permitido às mulheres se matricularem nas universidades, mas Suslova frequentava a Universidade de São Petersburgo, flertava com os alunos, ia visitá-los em suas casas, impedindo-os de trabalhar, empurrando-os para a revolta, obrigando-os a firmar abaixo-assinados, a participar de manifestações políticas, a marchar à frente de passeatas, portando uma bandeira vermelha, a cantar a “Marselhesa”, insultando e provocando os cossacos, a espetar os cavalos dos guardas, fazendo com que estes a levassem à delegacia e deixassem-na passar a noite nas grades para, ao sair, ser carregada em triunfo pelos camaradas como vítima gloriosa do “czarismo odiento”. Foi essa a mulher, pois, que levou ohomem cristão, casado, escriba incansável a consumar desatinos. (Texto das orelhas, Nicodemos Sena)
 
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» Hernâni Donato

Hernâni Donato já foi chamado de "o homem dos sete instrumentos". Isto porque, aos 89 anos de idade, membro da Academia Paulista de Letras, é autor de mais de 70 livros, nos mais variados campos da atividade humana, indo da literatura infanto-juvenil à biografia, da historiografia aos costumes, da pesquisa à divulgação científica. Entre as numerosas traduções que realizou, destaca-se a da "Divina Comédia", de Dante Alighieri, em prosa e para divulgação entre o povo. Mas foi no romance que se deu a perfeita combinação do observador minucioso, na linha do cientista social, com o escritor de estilo claro e elegante. É o autor de "Selva Trágica", "Chão Bruto", "Rio do Tempo", "O Caçador de Esmeraldas" e "Filhos do Destino", sucessos editoriais nas décadas de 1950 e 60. Alguns críticos, como Abdias Lima (“Correio do Ceará”, 2/2/1977, Fortaleza, CE), aproximaram Hernâni Donato de Erskine Caldwell e John Steinbeck, a geração norte-americana da revolta, o Caldwell de "Chão Trágico" e o Steinbeck de "As Vinhas da Ira".

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